Oh! Meu santo; autor; Damião Metamorfose.
Santos que habitam em vielas,
Centros vilas e sertões.
Venham nos porões e selas,
Nos calabouços e prisões.
Desçam em nossas favelas,
Livre-nos desses grilhões.
Se a ti não sou devoto,
Nem seu milagre eu mereço.
Peça oferenda que eu boto,
Basta indicar o endereço.
De joelhos peço um voto,
Pra não pagar esse preço.
Refrão
Oh! Meu santo, o meu canto, é meu pranto,
Minha reza meu grito de dor.
É meu pranto, o meu canto, oh! Meu santo,
Troque o ódio que existe em amor.
Temos que subir tão alto,
Transpirando cheiro de mangue.
Cruzar o limite do asfalto,
Sentindo esse cheiro de sangue.
Fazer do calcanhar o salto,
Oh! Meu santo não se zangue.
De braços abertos eu oro,
E rogo, pedindo em meu canto.
Ensine o caminho eu imploro,
E seque do rosto esse pranto.
Sem a paz, meu santo eu choro,
Salve esse povo meu santo.
Refrão
Santos que habitam em vielas,
Centros vilas e sertões.
Venham nos porões e selas,
Nos calabouços e prisões.
Desçam em nossas favelas,
Livre-nos desses grilhões.
Se a ti não sou devoto,
Nem seu milagre eu mereço.
Peça oferenda que eu boto,
Basta indicar o endereço.
De joelhos peço um voto,
Pra não pagar esse preço.
Refrão
Oh! Meu santo, o meu canto, é meu pranto,
Minha reza meu grito de dor.
É meu pranto, o meu canto, oh! Meu santo,
Troque o ódio que existe em amor.
Temos que subir tão alto,
Transpirando cheiro de mangue.
Cruzar o limite do asfalto,
Sentindo esse cheiro de sangue.
Fazer do calcanhar o salto,
Oh! Meu santo não se zangue.
De braços abertos eu oro,
E rogo, pedindo em meu canto.
Ensine o caminho eu imploro,
E seque do rosto esse pranto.
Sem a paz, meu santo eu choro,
Salve esse povo meu santo.
Refrão