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No mundo competitivo,
Selvagem e capitalista.
Tem sempre um novo ditado
E outro que sumiu de vista.
Mas desse que vou falar,
Já ficou tão popular,
Que é o primeiro na lista.
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Não me chame de machista,
Esse título eu não mereço.
Só falo aquilo que ouço,
Que já vi ou que conheço.
Muitos vão me renegar,
Mas é dito popular,
Quem inventou pague o preço.
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Leia bem desde o começo,
Para não me confundir.
Se achar o título agressivo,
Não venha me agredir.
Porque o que vem depois,
Não dar nome a vaca ou bois...
São só motivos pra rir.
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Se quiser interagir,
Que tal deixar comentário?
É bem melhor, pois assim,
Você prova ao contrario.
Que esse ditado é mentira
E quem inventou? Se vira...
Ou aguente o seu fadário.
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Se eu não mereço o calvário,
Acho melhor começar.
A contar o que ouvi,
O rádio povão contar.
Sobre o título agressivo,
Mas que é muito sugestivo,
Em tudo que é lugar.
*
O kit é tão popular,
Que até já virou mania.
Já não escolhe a idade,
Vai da sobrinha a titia.
Por isso é que eu me arrisco
E vou correr esse risco,
Transformando-o em poesia.
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Ver-se de noite ou de dia,
Pelas ruas da cidade.
As pessoas que o carregam,
Talvez por necessidade.
Mas a maioria usa,
Exibe-se e até abusa,
Só por pura vaidade.
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Quando ouvi achei maldade
E até de baixo calão.
Mas como aqui no nordeste,
Só a fome é palavrão.
Eu fui me adaptando
E até me pego falando,
Sem nenhuma rejeição.
*
Não tome por gozação,
Pois não penso em te gozar.
O popular kit puta,
É usado em todo lugar.
Por jovens e adolescentes
E é um aparelho nos dentes,
Uma biz e um celular.
*
Fim
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14/04/2010