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O poeta constrói com emoção
Cada verso que forma o seu “poema”
Busca longe ou bem perto um bom assunto,
Oração que também chamam de tema.
É o primeiro leitor do seu trabalho,
E é seu fã, por que não qual o problema?
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Norte, sul, Leste, Oeste ou na extrema,
Capital, Vila, Sitio ou cidade...
Não importa o poeta de onde vem,
Cada canto tem um, é bem verdade.
Cada um com um estilo, uma linguagem,
Cada um com sua musicalidade.
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o que escreve sobre atualidade
Com cautela pra evitar censura.
Pode até ficar no anonimato
Por um tempo, sem assedio ou procura.
Mas por ter feito tudo bem pensado
Não demora e sai da caverna escura!
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O poeta consegue sem lisura
Quando usa a poesia a seu favor
E fazer a denuncia em prosa e verso
Com pitadas de acido com humor.
Ser espinho em riste quando escreve
Mas quer ler o seu texto vê uma flor!
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Versos intelectuais, tristeza e dor,
De humor, serio ou de situação...
O poeta é livre pra escolher
O caminho pra sua profissão.
Não importa o estilo, o que importa,
É que brotem da alma e coração!
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Não gosto de usar baixo calão,
Poucas vezes uso o duplo sentido.
Sou fiel aos antigos cordelistas
Mesmo eu não me achando parecido.
Não almejo o titulo de menestrel
Até porque tem uns que eu duvido!
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O poeta com o estro corrompido
Por critérios, limites, ditadura...
Não consegue passar sua mensagem
Porque cala diante da censura.
Desta forma inibe o seu talento
E atrofia os pilares da cultura!
