quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Pai> Autor: Damião Metamorfose.
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Pai não é só o que faz,
É o que faz e o que cria.
Acompanha a cada passo,
Tal qual uma estrela guia.
Que zela por sua imagem,
Passando força e coragem,
Segurança e companhia.
Procurando a cada dia,
Ser exemplo e exemplar.
Ensinando o bom caminho,
Exige e sabe doar.
Sendo sempre um escudeiro,
Fiel e bom companheiro,
Dentro ou fora do lar.
Pai é sinônimo de amar,
É fortaleza sem muro.
É braço forte que abraça,
Seu forte e porto seguro.
Coluna que se desdobra,
Divida que não se cobra,
Banco que não cobra juro.
É socorro no apuro,
Lugar seguro é abrigo.
Um amigo a qualquer hora,
Quando se busca um amigo.
É o certo na hora incerta,
Peito, alma e porta aberta,
Pra te livrar do perigo.
Seja moderno ou antigo,
Se for bom e verdadeiro.
É um tesouro na terra,
Te-lo como um companheiro.
Só em falar dar saudade,
A nostalgia me invade,
Chego até sentir seu cheiro.
Seja empresário ou roceiro,
Muita ou pouca paciência.
Analfabeto ou formado,
Pouca ou muita inteligência.
Mas se nos der bom exemplo,
É a pilastra de um templo,
Disso eu tenho ciência.
Quero ter benevolência,
Um bom pai eu quero ser.
Viver perto dos meus filhos,
Dar mais do que pude ter.
Pai é extensão de mãe,
Pros meus filhos eu sou pãe,
Pai e mãe, muito prazer.
Um soldado, “um amigo”, uma medalha. Autor: Damião Metamorfose.
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Quando alguém está no fronte,
Não tem como analisar.
Quem é que está do seu lado,
Ou contra você estar.
Sabe-se do inimigo,
Mas ao lado o seu amigo,
Pode tentar te matar.
Antes de a guerra acabar,
Muitos acordos são feitos.
Muitos soldados são mortos,
Ou quase mortos em seus leitos.
Onde tem uma disputa,
Sempre existe uma má conduta,
Bem armada e com defeitos.
Não se dão por satisfeitos,
Com tantos corpos sem vida.
Por mais que se estude a mente
humana, é desconhecida.
Fraco por forte tem ódio,
e por um lugar no pódio,
O próprio amigo liquida.
Pensando ser a saída,
Mata o melhor companheiro.
Que mais te deu proteção,
Que se doou por inteiro.
E o soldado canalha,
Troca o amigo em medalha,
Ou falso por verdadeiro.
Mas o soldado guerreiro,
Não diz quem puxa o gatilho.
Pede que façam silencio,
Não contem nem pro seu filho.
Quando não suporta as dores,
Dorme livre dos horrores,
Nem tombado perde o brilho.
Aos livrar-se desse atilho,
Recomeça outra batalha.
Sem inimigos, sem fronte,
Longe do amigo canalha.
Mesmo livre do perigo,
Jamais carrega consigo,
A sua ultima medalha.
Quando alguém está no fronte,
Não tem como analisar.
Quem é que está do seu lado,
Ou contra você estar.
Sabe-se do inimigo,
Mas ao lado o seu amigo,
Pode tentar te matar.
Antes de a guerra acabar,
Muitos acordos são feitos.
Muitos soldados são mortos,
Ou quase mortos em seus leitos.
Onde tem uma disputa,
Sempre existe uma má conduta,
Bem armada e com defeitos.
Não se dão por satisfeitos,
Com tantos corpos sem vida.
Por mais que se estude a mente
humana, é desconhecida.
Fraco por forte tem ódio,
e por um lugar no pódio,
O próprio amigo liquida.
Pensando ser a saída,
Mata o melhor companheiro.
Que mais te deu proteção,
Que se doou por inteiro.
E o soldado canalha,
Troca o amigo em medalha,
Ou falso por verdadeiro.
Mas o soldado guerreiro,
Não diz quem puxa o gatilho.
Pede que façam silencio,
Não contem nem pro seu filho.
Quando não suporta as dores,
Dorme livre dos horrores,
Nem tombado perde o brilho.
Aos livrar-se desse atilho,
Recomeça outra batalha.
Sem inimigos, sem fronte,
Longe do amigo canalha.
Mesmo livre do perigo,
Jamais carrega consigo,
A sua ultima medalha.
Mulher, as duas faces.> Autor: Damião Metamorfose.
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Em tudo o que fiz ou faço,
Gosto de ser arrojado.
Tento ser original,
Seja serio ou engraçado.
Por isso é que dessa vez,
Vou descrever pra vocês,
Um assunto delicado.
Gosto de ser criticado,
Elogiado? Também.
A vida tem duas faces,
Boa, ruim, mal e bem.
Jesus cristo e satanás,
Vida, morte, guerra e paz,
Profanação e amém.
Da verdade eu sou refém,
Mas se eu mentir: faz parte.
Faço tudo pra que goste,
Mas se não gostar descarte.
Mas só deve falar mal,
Quem ler até o final,
E não sofrer um enfarte.
Do que adianta essa arte,
Se eu for um bitolado.
Falar sempre a mesma coisa,
Com assunto ultrapassado.
Quem me elogia ou critíca,
Ou quem se identifica,
Deixo aqui meu obrigado.
O que vai ser abordado,
Não é um assunto qualquer.
É sobre uma jóia rara,
De codinome mulher.
O sexo frágil que é forte,
Destruidora e consorte,
Entenda como quiser.
A mulher faz o que quer,
Quando algo lhe apraz.
Faz caranguejo ir pra frente,
Uma cobra andar pra traz.
Só ela povoa a terra,
Começa e termina a guerra,
Ou faz acordo de paz.
Até com o satanás,
A mulher tem seu poder.
Unicamente dotada,
Um ser que gera outro ser.
Ordeira, casta ou vulgar,
É a coluna de um lar,
Mesmo sem aparecer.
Fonte de dor e prazer,
Dona dos sextos sentidos.
Por causa dos seus encantos,
Reinos foram demolidos.
Seu amor causa homicídio,
O desamor suicídio,
E deixa muitos falidos.
Deixa corações partidos,
Desiludido outros tantos.
Viciados decadentes,
Que vivem ébrios e aos prantos.
A mulher manda e desmanda,
Agora mesmo ela manda,
Na verve desses meus cantos.
Não há quem avalie quantos,
A mulher ressuscitou.
Quantos ela fez nascer,
Levou a lona ou matou.
Mas qual o homem que quer,
Viver sem uma mulher?
Se existe alguém, eu não sou.
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