(Foto extraída do Google)
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Autor do mote: Dudu Capoeira, poeta potiguar da cidade de Santa Cruz,
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O mundo é tão desigual,
Há tanta adversidade,
Pobreza e desigualdade,
Do ano novo ao natal,
Da quaresma ao carnaval,
Um é pequeno outro é mega,
Pobre apanha e não se entrega,
Tenta subir, mas só cai.
Rico pega o carro e sai,
Pobre sai e o carro pega!
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Rico tem casa e castelo,
Pobre se tem, é barraco.
Rico tem de tudo um naco,
Pobre se tem, é farelo.
O rico é chique e belo,
O pobre é feio e brega.
Rico não vai à bodega,
Pobre todo dia vai.
Rico pega o carro e sai,
Pobre sai e o carro pega!
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Filho de rico é menino,
Filho de pobre é moleque.
Rico tem dinheiro e cheque,
Pobre tem o sol a pino.
Rico é sócio do destino,
Pobre tem a sorte cega.
Rico compra o pobre entrega,
Pobre não herda do pai.
Rico pega o carro e sai,
Pobre sai e o carro pega!
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O rico compra a saúde
E nem agradece a Deus.
Pobre pede para os seus,
Para que o bom Deus ajude.
Agradece e não se ilude,
Ajuda o outro e não nega.
Rico só quer ser a prega
Do sheik lá de Dubai.
Rico pega o carro e sai,
Pobre sai e o carro pega!