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Cá o galo é quem manda no terreiro
E um jumento é o relógio de ponto.
Onde o sol é quente e só dá desconto,
Quando no céu tem algum nevoeiro.
Onde o cheiro de um pai de chiqueiro,
Estimula a libido do desejo
De uma cabra, e um cabra Sertanejo,
É tarado por mulher e farinha...
Uma terra bonita igual a minha
Eu procuro, procuro mais não vejo!
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Cá o céu é azul e soberano
Com suas nuvens mais brancas que algodão.
E a mulher morena cor tentação
Parideira, tem um filho por ano.
Cá ninguém leva vida igual cigano,
Todo mundo tem a sua casinha,
Um pedaço de terra, uma roçinha...
E a vidinha saudável que eu almejo.
Eu procuro, procuro mais não vejo
Uma terra bonita igual a minha!
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Um cachorro é quem faz a segurança
Da casinha, casebre ou casarão...
Não existem barracos nem mansão,
Nem meninos de rua, só criança.
A cabrocha faceira canta e dança
E já nasce perfeita no molejo.
Se ela piscar o olho é lhe cortejo
Basta só caprichar na ladainha.
Uma terra bonita igual a minha
Eu procuro, procuro mais não vejo!
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Uma noite de lua no Sertão,
Uma rede ou uma relva macia.
Um amor para fazer companhia,
Um café bem quentinho ou chimarrão.
Melodia de pássaros, violão
Ou viola ensaiando uma modinha.
Água fresca do pote ou da quartinha,
Sem ter filas, má querência ou sobejo.
Eu procuro, procuro mais não vejo
Uma vida saudável igual a minha!