quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Louca, Eu....

Não sei se fui louca...
De jogar pedra,
Talvez fosse Eu insana...
Ou quem sabe quase profana,
Soltei minha voz,
Bradei ate fiquei rouca
Gritei o amor guardado,
Desvairado e cego,
*
Gritei até ouvir o grito
De meu próprio eco
Ao retornar fui vencida
Por teu ego,
*
Dentro dessa armadura
Tua alma fica fria e escarnece
A minha alma que está tão vazia!
Sim, fui louca...
Acreditei mesmo sem ter
Nada em troca
Uma loucura sã,
Que em nada voga,
*
Sim,fui nociva,
Somente a mim própria,
Onde a ternura loucamente se encosta
Repudiada... Mesmo assim se submete...
Ainda que ameaçada e amordaçada...
Até que a loucura latente se manifeste
E profane o sentimento nobre que por ora veste.


Vi