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(Foto extraída do google)
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Vendo o mundo por um retrovisor,
Tudo inverso e com formas distorcidas.
Fragmentos com matiz multicor,
Nuvens que com o vento ganham vidas.
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Na paisagem as imagens produzidas,
Refletidas ao longo das viagens.
Vão se somando, outras são divididas
Sul real que parecem até miragens.
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No espelho apesar da distorção,
Não repete o seu foco de visão
E o alcance muda conforme a lente.
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As imagens vistas são tão infindas,
Que não tem tempo pra ver quão mais lindas
Nem se vão para os arquivos da mente.
