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Ele foi perseguido pela fome
Que cobiçava suas venturas,
Mas seu sonho prosseguia
Ganhando altura,
Num vôo solo, num vôo único,
Abrindo as asas com tal bravura.
*
Como uma águia voou bem alto...
E nesse vôo inusitado
Desfez barreiras, criou seu mundo,
Driblando dores em céus nublados,
Sem vacilar nem um segundo.
*
Nunca temeu a tempestade,
Seguir os sonhos era seu fim,
Jamais perdeu a majestade,
Feito Rei seguia assim,
Ao não da vida, dizia sim!
*
E quando o tempo se fez presente
Pesando o corpo, marcando a alma,
Baixou o vôo com muita calma,
Jorrou dos olhos gotas de lagrima,
Em fogo ardente, sobre um carvalho,
Jogou seu corpo em arremesso,
Voltou das cinzas, num recomeço.
*
Hoje ele vive pelo
Mundo desbravando almas
A afagando as feridas,
Resgatando a calma,
Construindo pontes
Sobre os abismos
Por onde passa
Como um peregrino,
Ele é Homem e menino,
Sua marca registrada
*
E tua palavra
É bálsamo que alivia,
A fala de quem cala
O que está a sufocar,
Ao revelar o que é belo,
Tudo o que há de sincero...
Que todo tempo é o de amar!
*
È Poeta que canta as dores,
Encanta os amores...
És das cores, o matiz...
És o sábio e o aprendiz!
Tua alma imaculada
Morre e nasce a cada dia
Permanecendo imortalizada
Em tua poesia!
***
Eu Te Amo...