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Ser poeta é ter sempre com prazer
A poesia em momentos complicados.
É fazer uma redação com métrica...
Com começo, meio e fim, rimados.
É ser simples quando é elogiado
E saber fazer versos arrojados!
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Ser poeta é procurar ser bondoso
e passar o que sabe para alguém.
Mesmo não conseguindo passar tudo
Pois seu dom é só seu de mais ninguém.
Mas não deve medir esforços para
Seu colega de arte cantar bem...
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É buscar palavras onde não tem
Pra fazer um repente improvisado.
Encontrar a rima na hora certa,
Pra poder deixar tudo bem organizado.
E juntar tudo em uma única estrofe
O presente, o futuro e o passado!
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O poeta conhece o fraseado
Das palavras, na hora de escrever.
Sabe achar uma brecha numa deixa,
Vê um erro aonde ninguém ver
Faz estrofes que até Deus duvida,
Ao brincar de saber sem ter saber...
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Um poeta na arte de viver,
Muitas vezes parece uma criança.
Outras vezes parece um andarilho
Pelo mundo fazendo a sua andança.
Vai levando no alforje da vida,
A cultura que a vida deu de herança!
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Ser poeta é manter a esperança
Que um mundo melhor tá pra nascer.
É procurar crescer a cada dia
Ser ter sede nem fome de poder.
O crescer do poeta é no seu meio
Melhorando o que escreve, isso é crescer!
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Ser poeta é viver a percorrer
Pelo mundo a vender suas idéias.
Feito abelha que não tem um enxame
Voa só e vive em várias colméias.
Quando inova conquista o maior prêmio
Que é o aplauso de uma ou mais platéias!
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Ser poeta é voar nas odisséias,
Procurando assunto e nova rima...
É sonhar acordado procurando
Escrever algo que dê alta estima.
Pouco importa se fica em anonimato
Ou se o mundo vai ver como obra prima!
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É saber vislumbrar o bem o clima
E tirar deles sempre um bom proveito.
Viajar nas idéias que o silêncio
Traz no vento e traduz ao seu conceito.
Ser poeta é vomitar o que a mente
Lhe autoriza, é buscar o verso perfeito!
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É fazer da poesia o próprio leito
E fazer desse leito o seu reduto.
Sem contar piadas, sem ser palhaço,
Arrancar o sorriso absoluto.
Demonstrar ser feliz enquanto a alma
Veste a negra tristeza de um luto!
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O silêncio pra ele é o reduto,
E a procura pra ele é a rotina.
A rotina ele quebra com os versos
Fabricados na mágica oficina.
Todos vêm à tona com a sua marca,
Mas recebe o aval da mão divina!
