De vez em quando,
Me lembro de mim...
Do quanto eu amei,
Dos limites que ultrapassei,
Vivia o Amor sem desconhecer
Seu fim, Vivi sonhando
De vez em quando,
Olho pela janela...
E me vejo refletida nela,
Sou aquela cotovia!
Versejando poesias,
Versos que me envolviam
De vez em quando,
Escuto um piano
E me sinto dançando
Aquela sinfonia...
Que nos (en)levava e trazia
De volta, sem pensar em utopia.
De vez em quando,
Eu escuto nossa canção
Fico atenta ao estribilho
Que nos causou grande emoção...
Lembro-me do olhar, intenso brilho,
Nossas vidas, sem despedidas.
De vez em quando,
Pego o teu retrato,
Que mesmo inanimado,
Anseia ser tocado,
Manda-me um recado...
Conta-me para onde foste...
Pra que lado?
Partiste um dia...
Onde estás?
Captar-te-ei por telepatia,
Entrarei em sintonia,
Momento único e fugaz
De vez em quando,
Abraça-te a mim...
Quero estar bem junto a ti,
Apagar a tua ausência,
Sentir a tua presença...
Leva-me! Não me deixes
Mais aqui.
(Vi)