terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Como é grande o poder da natureza... Autor: Damião Metamorfose.

*
Uma coisa que me chama a atenção
É vê um sertanejo lá da roça
Pé rachado, matuto da mão grossa...
Sem saber, ter saber pra dá lição.
Com uma enxada fere a cara do chão
E dali tira o pão pra sua gente.
Com uma cuspida ele mata uma serpente
E salva a vitima também com uma cuspida.
São lições de humildade que na vida
Me diz sempre onde Deus está presente!
*
Um cego que não vê um palmo a frente
Tem por certo aguçado os seus sentidos.
O seu tato, o alfado e os ouvidos...
São sensíveis que ele vê o que sente.
-O veneno mortal de uma serpente
Não combate o ratinho do deserto.
Que é imune voraz e tão esperto
Pula e morde e come-a cada pedaço
São facetas que ele faz e eu não faço
Mas me mostram que Deus faz tudo certo!
*
Os pinguins vão caçar em mar aberto,
Deixam ninhos com ovos num ninhal.
Para a gente pinguim é tudo igual,
Mas pra eles tem um código encoberto.
Porque voltam e chocam o ovo certo,
Com exceção daquele que vira presa.
Vendo isso eu só tenho uma certeza,
Deus existe e está em todo lugar.
Só me resta aos brados exaltar,
Como é grande o poder da natureza!



domingo, 16 de agosto de 2015

O preço da vaidade * Autor: Damião Metamorfose.


*
(Foto extraída do Google)
*
No tempo em que Jesus Cristo
Esteve entre a humanidade.
Ele fez cura e milagres
E ensinou a verdade...
Pregou a paz e o perdão,
O amor e a compaixão,
Mansidão e humildade...
*
Quando voltou a cidade
Que o viu ainda um rebento.
Foi aclamado por todos
Que vieram pro evento.
E Ele no auge da “fama”
Não se exalta e nem reclama
De se locar num jumento!
*
Jerusalém no momento,
Parou para ver passar.
O seu filho mais ilustre,
Mais puro e mais exemplar.
Que veio como um cordeiro
Sabendo que um traiçoeiro
Ali ia lhe entregar!
*
Mas não pretendo falar
Sobre o Jesus de Belém.
O meu alvo é o jumento,
Que sofreu muito também.
Só porque não entendeu
A Hosana que o povo deu
Pra Cristo em Jerusalém.
*
O jegue não fez desdém,
Mas sentiu-se orgulhoso
Com a multidão gritando:
Salve Hosana, oh glorioso!...
Pensando ser o exaltado
Seu ego ficou inflado
E ele se sentiu famoso!
*
E ficou tão vaidoso
Que mudou completamente.
Passou a se isolar
De jegue amigo ou parente.
Olhar pro mundo com asco,
Andar na ponta do casco
E a relinchar prepotente.
*
E o jegue dali pra frente
Vivia se achando o tal!
Contando o que aconteceu
No passeio triunfal.
E que na próxima festa ia
Sozinho e adentraria
Pelo portão principal.
*
Na próxima festa pascal,
O jumento convencido.
Dizia: eu vou voltar
Pra ser de novo aplaudido.
E aquele meu primo irmão
Que falou à Balaão,
Vai ver quanto eu sou querido!
*
Chamou cada conhecido,
Para ver a sua entrada.
E o desfile pelas ruas
Da Jerusalém Sagrada.
Uns pediram pra não ir,
Mas jegue não quis ouvir,
Jegue não via mais nada.
*
Próximo das datas sagrada
Como eram costumeiros.
Começava a chegar gente
Dos países estrangeiros.
Cavalos e carruagens...
Todos pedindo passagens
Poucos eram hospitaleiros.
*
O comercio de hoteleiros,
Nesta época faturavam.
Reis e rainhas e nobres
Da corte, ali não faltavam.
Castelos, pensões, pousadas,
Lotavam, e, pelas calçadas,
As massas se aglomeravam.
*
Beco e ruas fervilhavam,
Parecia uma procissão.
E o jegue olhando de longe
Toda aquela multidão.
Ficou a imaginar
Todos, a lhe aclamar,
Jogando as “vestes” no chão.
*
Doce e infeliz ilusão
Do vaidoso animal.
Que saiu desembestado
Correndo no matagal.
Enquanto os outros olhando...
E os mais velhos resmungando,
Jegue hoje vai se dá mal!
*
Já no portão principal,
Jegue encontra a multidão.
Quase se acotovelando
Para adentrar ao portão.
E ele ainda convencido
Que ia ser reconhecido,
Tenta uma aproximação.
*
Levou logo um empurrão
De um senhor mal educado.
Em seguida uma mucica,
De outro que ia apressado.
Ao tentar se esquivar,
Pisou foi no calcanhar
Do cavalo de um soldado!
*
O tempo ficou nublado
E em seguida escureceu.
Com o coice que o cavalo
No pobre do jegue, deu.
O casco veio de jeito
Pegou no olho direito
Que a garapa desceu!
*
Em seguida um fariseu
Pisou no pau de sua venta.
Um judeu comete o bulling
Ao lhe chamar de jumenta.
E um camelo que passava
Quase que o esfolava
Com a patada violenta.
*
Pra quem queria água benta,
Vestes jogadas no chão,
Rosas, flores, ramalhetes...
E os gritos da multidão.
Ganhou foi coice nos peitos,
Rejeição de todos os jeitos,
Pontapé e empurrão.
*
Quem almeja ser patrão,
Sendo só um empregado.
Primeiro tem que crescer
E atingir o almejado.
E o jegue não entendeu,
Que as vivas! O povo deu...
Foi pra quem ia montado.
*
A vaidade tem tirado,
Não somente a visão
Dos olhos, mas a da alma,
Da mente e do coração...
Quem está envaidecido,
Não vê o acontecido
Real, vê só a ilusão.
*
Patrão é sempre patrão,
Empregado é empregado.
Jegue não viu que as vestes
E o que ao chão foi jogado.
E os gritos de louvor
Eram pra aquele Senhor
Simples, que ia montado.
*
Se ele tivesse notado,
Que tinha sido o escolhido
Por um dia, pra levar
Jesus Cristo, O prometido.
De volta a sua cidade,
Teria mais humildade
E não teria sofrido!
*
Mas por ter se envaidecido,
Cometeu a insanidade
De entrar pelo portão
Principal de uma cidade.
Pobre animal sonhador,
Quis ser mais que o seu senhor
E faltou com a humildade!
*
O preço da vaidade,
Nem todos podem pagar.
Humildes são exaltados...
É um ditado milenar.
Proferido por Jesus,
Que foi humilde pra cruz
Sem sequer nem reclamar!
*
E aquele que se exaltar...
No fim será humilhado.
O humilde sempre acaba
Sendo um bem aventurado.
Jegue cegou com a fama,
Caiu de cara na lama
E assim pagou seu pecado!
*
Até hoje ele é marcado
Com uma cruz no lombar.
Uns dizem que foi Jesus
Que marcou para agradar.
Mas parece que essa cruz
Não tem nada com Jesus
Foi de tanto ele apanhar!
*
Se alguém quiser se espelhar
Na historia do jumento.
Vai ver que a humildade,
Facilita em cem por cento.
E que a vaidade cega
A tal ponto que renega,
O ventre que o fez rebento.
*
Pra quem tem comportamento
De astro e é vaidoso.
Que se acha a última bolacha
Ou que tem cocô cheiroso.
Cuidado! Muito cuidado!
Pois ninguém é preparado,
Pra deixar de ser famoso.
*
E o final é doloroso,
Pra quem tem muita vaidade.
Só que esse é o grande mal
Que atinge a humanidade.
Quem pratica o narcisismo
Se afunda no egoísmo
E perde toda humildade.
*
Vejo na atualidade,
Muito rostinho bonito.
Que aparece do nada
E já vem se achando um mito.
Porém quando cai da escada,
Vira estrela abandonada,
Asteroide no infinito...
*
Ser humilde, eu acredito,
É sempre a melhor saída.
Com humildade eu consigo
Abrir as portas da vida.
Com a vaidade não!
Ela me leva a ilusão
E o pior vem em seguida...
*
Depois da surra sofrida
Abandonou a cidade.
Mas aprendeu com a lição
Infeliz da hostilidade.
Agora até jegue sabe
O preço da vaidade!
*
Fim.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

(((( Minha Alma Gêmea ))))

Minha alma gêmea
Por muito tempo vaguei
Flutuei nem sei por quê

Por tantos mundos busquei
Procure-te no infinito
Até em um labirinto
Eu estava a percorrer,

Porque estávamos-nós 

predestinados a renascer...
E como num passe de Mágica
Você foi se aproximando
Daquele mesmo ponto
Sem Eu nada perceber.

Cruzamo-nos, nos encontramos
Para de novo viver.
Aqueles mesmos sonhos,
Cresceremos  com as dores
Até Cumprir-se  nossa sina
Renasceremos se preciso for

 Ressurgiremos nos tempos
de agora
Mudaremos aquela velha história,
plantaremos boas sementes
Sim , estaremos nesse Mundo
 Mas não queremos sua glória

Viveremos uma vida diferente
Feita de alma e mente
Voltadas somente pro bem.
E você será o meu companheiro, 
Aliado
... Assim  eternamente

Minha alma gêmea
.dá-me tua mão,
E caminhemos juntos,lado a lado,
Até o fim de tudo...
Por toda eternidade .
Vitória Moura

domingo, 21 de junho de 2015

Lamento por falta d`água Autor: Damião Metamorfose.

*
*
Santos e santas escutem
A minha dissertação
Que é um desabafo em versos
Um lamento, uma oração...
Falando da grande seca
Que assola o nosso Sertão!
*
É triste a desolação
Mais  triste é o nosso destino
Falta pasto, falta água,
Falta sombra e o sol a pino
Devasta a fauna e a flora
Do meu solo nordestino!
*
Não é culpa do Divino,
Mas o homem encurralado
Põe a culpa em qualquer um
Que esteja longe ou ao seu lado
Para esconder a culpa
Dele mesmo que é o culpado!
*
Porque o solo degradado
Devido a devastação
Vai perdendo os nutrientes
E aumentando a erosão
E vira um deserto aonde
Era mata no Sertão!
*
Toda essa degradação
Vai gerando mais calor.
Sem mata e sem fotossíntese,
Sem umidade no vapor
Só aumenta  o sofrimento
De quem já é um sofredor
*
A sede, a fome e a dor...
Sai espalhando caveira.
E vai extinguindo as raças
Seja avoante ou rasteira.
Esse e o retrato da seca
Aqui ou noutra ribeira!
*
Sem a chuva na biqueira
Falta o verde que é tão belo
O sol já nasce vermelho
Escondendo o amarelo
Céu azul com nuvens brancas
Não tem chuva é só flagelo!
*
O som do trovão é belo
Parece batendo em lata.
E os flaches de um relâmpago
Brilham mais que a fina prata
Mostrando o despenhadeiro
Da serra e o véu da cascata
*
A seca é parceira ingrata
Prima do azar, mãe da morte,
Irmã da fome e miséria,
Do coisa ruim é consorte.
Com a seca não se brinca
Nem tem forte que suporte!
*
Seca açude de alto porte
O poço e o ribeirão
A água do subsolo
Olho d´água e cacimbão.
-Para alguns tem carros pipas,
Mas não tem transposição!
*
Com a seca no Sertão
Some o produto da feira,
Acaba as festas de rua
Politica ou de padroeira.
Ganha a industria da seca
Perde esta nação inteira
*
A meio mastro a bandeira
Devia ser hasteada
Como um sinal de luto
Por falta da invernada
E do descaso dos que
Prometem e não fazem nada!
*
A noite enluarada
Do Sertão, é a mais bonita.
Mas em um ano de seca
A lua parece aflita.
E o vento sofra tão quente
Que a cauã não canta, grita!
*
Com a seca é menos bonita
As festas de são João
Não tem o milho cozido
Ou assado em trempes no chão
E a quadrilha perde o brilho
Por falta de animação!
*
No céu não se vê balão
No chão mistura a fogueira
Com a fumaça das queimadas
dos incêndios e a poeira.
Com a seca e a falta d´água
Só se fala em quebradeira!
*
Deus acabe a choradeira
A seca e esse verão
Mande chuva em abundancia
Inverno sim, seca não.
Assim foi meu desabafo,
O meu lamento ou oração?
*
Fim




sexta-feira, 29 de maio de 2015

((((( O MEU POETA )))))




O meu Poeta sabe como
Arrancar a dor de dentro do
Meu peito
Lembrando-me  que pra tudo há
Um jeito
E...  Eu
*
Sua fá vou sorvendo tuas
Palavras
endeusando o teu dom,
Só tu meu poeta
Ousa ressuscitar a flor
Quando despetalada pelos campos,
*
Tu mostra ao mundo do que és capaz.
Choro quando te vejo declamando
tua dor em versos,
Registrando no papel em branco
Tuas dore  em alegrias,
prevalece teu dom
No branco que simboliza a paz.
*
Escuto o teu gemido em rimas
 A dor maior
fincada na essência de tua essência,
aquela que não mais quer sentir
e persiste em tua existência.
*
Assim o meu Poeta vai
Declamando as aflições
 Que lhe sufoca a alma
E em silêncio ele fala
Sobre o amor...
*
E o Palco fica iluminado
A Multidão se cala
Grande expectativa
Pulsar de corações
Rostos sem faces
Vultos que se avolumam
Em cada espaço da platéia
Um brilho ainda mais brilhante.
*
Assim é o meu poeta
Sorriso por fora
Por dentro um oceano
 Chora suas emoções
 em gota ofegantes,
*
Faz meu  poeta, o que a alma lhe pede
deixe que a  razão lhe acuse...
Canta alto tua poesia,
E desperte tua musa.
Vitória Moura

domingo, 17 de maio de 2015

Um breve esboço sobre o Estatuto da criança e do adolescente.

*
Quem rege as leis de um país?
É a constituição.
E quando existe um estatuto?
É que houve uma votação
Com a escolha em maioria
De uma outra lei que vigia
Quem fizer violação!
*
Quem protege o cidadão?
É a lei que ousaram fazer.
E o estatuto da criança
E do adolescente a meu ver
É clara e dar garantia
A saúde e cidadania
Educação e lazer...
*
Mas só poucos podem ter
Acesso a esses direito.
Será que eles desconhecem
O que pra eles foi feito?
Ou será que o estatuto
É árvore que deu mau fruto
E ao germinar tem defeito?
*
Todos merecem respeito,
E pelo pouco que sei
Pra respeitarem-se uns aos outros
Nem precisa lei, errei?
Mas se a criança é o futuro
Pra ter um futuro seguro
Não neguem o que é de lei!





domingo, 22 de fevereiro de 2015

Mini biografia de Nossa Senhora dos Navegantes. Autor: Damião Metamorfose.

*
Quase tos do ocidente
Crente, ortodoxo, cristão...
Não importa o credo, a casta,
A cor, a religião...
Já proferiram o seu nome
Seja com fé ou em vão!
*
A crença e a devoção
Na santa dos navegantes
Data do século quinze
Com figuras importantes
Em naus e capitanias
E descobertas brilhantes!
*
Mas eu creio que bem antes
Porém menos divulgada
A mesma santa já era
Há séculos venerada
Por pescadores e anônimos
Com a sua graça alcançada!
*
A santa era levada
Por rios e altos mares
Nos convés das caravelas
Navios e similares.
Para a proteção na ida
e no retorno aos seus lares!
*
Um dos primeiros lugares
Que é feito homenagem a Ela
Foi na Índia por Cabral
Que levou imagem bela
Franciscanos e familiares
Eram quem cuidavam dela!
*
Cabral em sua caravela
Sempre a santa conduziu
Por todos portos que Ele
Se ancorou ou partiu
E foi de Portugal que a
Primeira imagem saiu!
*
Foi trazida ao Brasil
Por bravos navegadores
Espanhóis e portugueses
Foram os seus condutores
É padroeira em Porto Alegre
E tem fieis seguidores!
*
A santa dos pescadores
Idoso, adulto ou criança...
É a mesma Nossa Senhora
Das Candeias e Esperança,
Das dores e da viagem
E da graça onde a graça alcança!
*
A fé viva que não cansa
Que descansa, mas não cessa
Avança em passada mansa
Porque não precisa pressa
Pra História que não se sabe
Onde termina ou começa!
*
A mãe de Jesus se expressa
Não importa o nome ou a cor
Nossa Senhora é Maria
A mãe do nosso Senhor
Ela: é amor incondicional
E Ele: é a perfeição do amor!
*
Fim.




sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O transito em transito terrestre. Autor: Damião Metamorfose.


*
Eu não seu se é Caim,
Abel, Eva ou Adão...
Que é o pão dessa invenção
Maior de todas pra mim.
Contaram-me que foi assim...
Bem perto de uma ladeira
E a sombra de uma figueira
Pegando pedra e jogando
Uma foi se arredondando
E nasceu a roda primeira!
*
Quase que por brincadeira
O homem inventou a roda.
E essa roda virou moda
E se espalhou na terra inteira.
A indústria costeira
Levou-a pro mundo inteiro
O maior invento da terra
Depois a usaram na guerra
Em canhões e bombardeiro...
*
Mas o tiro mais certeiro
Foi o mundo ficar móvel.
Com o invento do automóvel
Incendiou o braseiro.
Harrison Ford foi pioneiro
Na grande divulgação
Da roda, com a criação
Do carro motorizado
Com um motor alimentado
Com petróleo em combustão!
*
Com a industrialização
E a fabricação em massa
O veiculo a motor passa
Por grande transformação.
Tem motor com injeção
Suspensão independente
Freio a disco inteligente...
Mas nada disso é importante
Se quem pegar no volante
For bêbado ou delinquente...
*
O transito mata mais gente
Que as guerras mundiais.
E os acidentes fatais
Tem código penal demente.
Pois não pune o delinquente
E se pune a pena é leve.
E assim qualquer um se atreve
Dirigir uma moto ou carro.
Bebendo e tirando sarro
Da lei branda feito neve!
*
A pista boa só serve
Pra aumentar a velocidade.
E os guardas pela cidade
Que multam e falam com verve.
Fique atento e observe
Que a eles ninguém respeita.
Em rua larga ou estreita
Na mão ou na contra mão
Carros, motos... Vem e vão
E faz manobra imperfeita!
*
Motorista não aceita
No transito a provocação.
Pois se aceitasse não
Tinha assim tanta desfeita.
Quem desculpa e não rejeita
Desculpas se alguém pedir.
Está pronto pra sair
De casa pro seu labor.
Mas dirigir não senhor
Tem que saber dirigir!
*
O direito de ir e vir
Precisa ser respeitado.
Motorista preparado
Sabe entrar e sair.
E na pele tem que sentir
Que ele é pedestre também.
Não precisa andar a cem
Se o cinquenta é o permitido.
Seja prudente e eu duvido,
Não morre ou mata ninguém!
*
Ainda vou mais além
Na minha dissertação.
Pedestre preste atenção
No carro que vai ou vem.
E deixe de ser refém
Desse seu vicio vulgar.
Porque se alguém for contar
Mil pedestres atropelados
Quase os mil estão ligados
Na tela de um celular!
*
Logo alguém vai mudar
A foto do seu perfil
E postar a frase imbecil
“hoje vão me sepultar...”
Pois acabei de quebrar
O “crânio” em um acidente.
Peço que curtam e comente
Esta foto, por favor.
Quanto à foto do infrator
E a placa... Eu não lembro gente!
*
Sou pedestre consciente
Que devo tomar cuidado.
Com o motorista apressado
E o código deficiente.
Preciso ser paciente
Antes de atravessar
A rua, e, antes olhar
Pros dois lados com atenção.
Porque apressado eu não
Estou seguro ao passar!
*
E mudando de lugar,
Quando eu sou o motorista.
Preciso aguçar a vista
Antes de acelerar.
Se o carro pode matar
Mata a mim ou alguém.
Pra ser do lado do bem
Seja de carro ou a pé
Tenho que evitar até
O meu celular também!
*
No transito caótico tem
De todo tipo de gente.
Se o guarda passar o pente
Não sobra quase ninguém.
Por isto aquele a quem
Um carro for confiado
Dirija-o com mais cuidado
Sabendo que não se isenta.
De dentro você acidenta
De fora é o acidentado!
*
Não seja mal humorado
No volante enquanto guia.
Nem mude a vista da via
Com o destino a ser traçado.
Não quer ser atropelado?
Evite o atropelamento.
Se o transito estiver lento
Ouça uma boa mensagem...
Quer fazer boa viagem?
Evite o aborrecimento...
*
Cuidado com o momento
Que atender o celular.
De tirar ou colocar
CDs do compartimento.
Assim como muda o vento
Se lhe dar um breve aviso.
Um motorista indeciso
Pode errar uma manobra
Sobrar e com essa sobra
O teto virar o piso!
*
Para evitar prejuízo
Procure ser criativo.
Seu Oi, claro, tim ou vivo...
Desligue-os se for preciso.
Placas, sinais... É o aviso
Que guia os conscientes
Sejamos mais coerentes
O motorista e o pedestre.
O transito em transito terrestre
Podem evitar acidentes!
*
Fim.