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Eu não sou um pensador,
De fama e pensar fecundo.
Sou apenas um poeta,
Mas tenho um pesar profundo.
Sobre o passado e o presente
E o que vem daqui pra frente,
Não me deixa tão jucundo!
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Com as mazelas do mundo,
Vejo fartura em lesões.
E poucos preocupados
Em arranjar soluções.
Quem está com a mesa farta,
Manda é pro raio que parta,
Eu e as minhas conclusões!
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Fartura em religiões,
Um milagre em cada esquina.
O que eu serei no futuro,
A ciência determina.
E o futuro sucumbindo,
Gerações se prostituindo,
Fumo, álcool, cocaína...
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África que o branco domina
O preto que é a maioria.
Mas deixa o branco mandar,
Meu Deus, quanta hipocrisia!
Não sei se é destino ou carmas,
Pois gastam milhões com armas...
E a panela está vazia!
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Jerusalém, quem diria...
Que não zela por seus filhos.
Mata em nome de Deus
Sem menores empecilhos.
Pelas suas avenidas,
Misturam-se os suicidas,
Lendas, mitos e andarilhos...
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É um trem que sai dos trilhos,
A queda de um avião,
Um filho que mata os pais,
Nação que mata nação.
O planeta mais deserto,
O fim gritando, estou perto!
E a morte apertando a mão!
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Tsunamis no Japão,
Mortos que nem são contados.
Tufões, tornados, enchentes...
Países são devastados.
E o homem fazendo escravos,
Matando por uns centavos,
São seres civilizados?
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Índios são escravizados,
Famílias são dizimadas.
Sonhos viram pesadelos,
Terror em conto de fadas.
A paz que nunca é tardia,
Com a guerra negocia,
As tréguas tão esperadas!
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Anjo dormindo em calçadas,
Com o endereço incerto.
Ébrio para resistir
O frio a céu aberto.
Comendo através de auxilio,
Com a mente no exílio
Para não ser descoberto!
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Enquanto isso o mais “esperto”
Salva alma e rouba a mente.
De uma vasta gama de
Necessitado e carente...
E os políticos de plantão,
Conquistam a multidão,
Para enganar novamente!
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Mães agindo friamente,
Contra o seu próprio rebento.
Abandonando-o em lixeiras,
Para morrer ao relento.
E os anjos na hora certa,
Manda outro anjo e o liberta
Das garras do sofrimento!
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Quem for vivo, fique atento,
Que tudo isso é um sinal.
Da decadência da raça
Humana, como animal.
E esse sinal não é bom
É o temido Armageddon,
Anunciando o final!
*
Fim.