quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Desencontros...



Eu sorri tantas vezes querendo chorar
Tantas vezes Eu silenciei...
Mas o meu maior desejo era mesmo gritar
Quantas vezes calei querendo falar
Por tantas vezes Eu errei querendo acertar.
Tantas Eu amei querendo odiar,
*
Tive que pagar duras penas por não me pronunciar.
Quantas vezes disfarcei, e tive que representar
acreditando que a dor não fosse me encontrar
E ela me surpreendia mesmo quando me iludia.
A dor não há como driblar.
*
Ah... Quantas vezes pensei em recomeçar
Tendo a certeza de que seria fácil,
Mas o difícil se fez predominar.
Quantas vezes senti
Que o meu mundo iria  afundar.
E Eu juro que tentei não chorar
*
Foram tantos julgamentos! o certo e o errado,
imaginei que o errado poderia ser o certo
E o certo é que era o errado encoberto.
*
Quantas estrelas guiaram meus passos
 Direcionando-os ao acaso...
Quantas vezes perguntei  e esperei  calada
E o silêncio foi a resposta ...
Ah.. quantas vezes.
Vitória Moura