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Quando alguém está no fronte,
Não tem como analisar.
Quem é que está do seu lado,
Ou contra você estar.
Sabe-se do inimigo,
Mas ao lado o seu amigo,
Pode tentar te matar.
Antes de a guerra acabar,
Muitos acordos são feitos.
Muitos soldados são mortos,
Ou quase mortos em seus leitos.
Onde tem uma disputa,
Sempre existe uma má conduta,
Bem armada e com defeitos.
Não se dão por satisfeitos,
Com tantos corpos sem vida.
Por mais que se estude a mente
humana, é desconhecida.
Fraco por forte tem ódio,
e por um lugar no pódio,
O próprio amigo liquida.
Pensando ser a saída,
Mata o melhor companheiro.
Que mais te deu proteção,
Que se doou por inteiro.
E o soldado canalha,
Troca o amigo em medalha,
Ou falso por verdadeiro.
Mas o soldado guerreiro,
Não diz quem puxa o gatilho.
Pede que façam silencio,
Não contem nem pro seu filho.
Quando não suporta as dores,
Dorme livre dos horrores,
Nem tombado perde o brilho.
Aos livrar-se desse atilho,
Recomeça outra batalha.
Sem inimigos, sem fronte,
Longe do amigo canalha.
Mesmo livre do perigo,
Jamais carrega consigo,
A sua ultima medalha.
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