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A lagarta quando eclode
Vira uma borboleta
Bate asas, se sacode...
E voa feito um "cometa"
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E feito uma carrapeta,
Mais rápido que um corcel.
Uma frase se completa
E se extrai do fel o mel!
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Aos poucos vira um Cordel
Neste estilo trovado
Sem lápis e sem papel,
Apenas com um teclado!
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E o assunto abordado?
Quase esquecia seu moço!
É o que é bom meu prezado,
Exceto o fundo do poço!
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Bom é um pirão de osso,
Uma peixada bem feita.
Um chamego é um colosso...
E o poeta se deleita!
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Andar numa rua estreita
Numa cidade simplória.
Sem medo de uma desfeita
De um vendedor de historia!
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É muito bom ter memória
E não esquecer jamais
As derrotas e vitória
Seja minha ou dos meus pais!
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Voltar seguro pro cais
Sem procela, e mais hilário
Ser feliz sem mais nem mais
Sem precisar de vigário!
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Bom é servir de otário
Pra um mais besta que eu
Pois não tem maior calvário
Que perder pra quem perdeu
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Bom é respeitar o seu
Direito, ontem, hoje e quando
Lembrar a quem esqueceu
E acabou se exaltando!
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Vê a criança sugando
No peito o seu alimento
E a mãe acariciando,
Dando alimento e alento...
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Dormir exposto ao vento
E sentindo-se seguro.
Sem ódio no pensamento
Sem ter medo do futuro!
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Bom é ter casa sem muro
E sem ter ladrão por perto.
Poder andar no escuro
Sem precisar de olho aberto!
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Bom é sentir-se liberto,
Mesmo sendo um Zé borralho
E atravessar um deserto
Em círculos, sem atalho!
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Bom é não ter ponto falho
Na prosa de um cidadão.
Nem precisar usar alho
Pra livrar de assombração...
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Bom é ofertar o pão
A quem está precisando.
Doar não é um ato em vão
Pra quem está se doando!
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Bom é ver rimas jorrando
Nos versos de um trovador.
E a oração flutuando
Na cabeça do leitor!
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Bom é dizer sem temor
A todos muito obrigado!
E terminar com amor
Um mini Cordel trovado!
