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Eu sou de um tempo que:
Tudo era bem diferente.
Comparado ao que vejo,
No nosso tempo presente.
Por isso é que vez em quando,
Eu fico me perguntando,
O que vem daqui pra frente?
O povo de antigamente,
Era bem mais fraternal.
As pessoas se falavam,
De forma mais cordial.
Mas o que vejo hoje em dia,
É estresse e correria
E a violência infernal.
Se o homem é racional,
Tem poder pra distinguir.
Sabe que é bem melhor,
Dar perdão do que pedir.
Porque cultiva o rancor,
E em vez de fazer amor,
Usa o amor pra ferir?
A meu ver evoluir,
É algo bem diferente.
Do que eu costumo ver,
Na evolução dessa gente.
Que herdou de Deus a terra,
Mas trocou a paz por guerra,
O sadio por doente.
Cada vez mais decadente,
A cada dia que passa.
Os homens com seus desmandos,
Vivem fazendo devassa.
É o planeta agonizando
E as espécies caminhando,
Para a extinção em massa.
O ar já virou fumaça,
A água está poluída.
Desmataram toda a flora,
A fauna foi destruída.
Assorearam a nascente
E a terra sem nutriente
Germina, mas não tem vida.
Evolução suicida,
Que insiste em andar pra traz.
Gasta o que não tem com guerras,
Ou falso acordo de paz.
Negocia com ateus,
Vende o nome de Deus,
Faz pacto com o satanás.
E enquanto o planeta jaz,
O homem e sua demência.
Anunciam as boas novas,
Em fase de experiência.
Os nobres vendendo almas
E a plebe batendo palmas
Com o fim da sua existência.
Premio Nobel da ciência,
Mais nome a quem já tem nome.
Formas e formulas secreta,
Que o povo rude consome.
Milagres, deuses e seitas,
Mesmo com tantas receitas,
Não tem uma contra a fome?
O que erra não assume,
Quem acerta? Morre cedo.
Não vi, não sei, não conheço,
Louco é quem aponta o dedo.
E o que não ficar calado,
More sem ser revelado,
Morto não conta segredo.
E nesse império do medo,
Esse ser racional.
Destrói a si e as empecíeis,
Na luta material.
Tentando acertar, só erra.
E o nosso planeta, a terra,
A um passo do final.
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