terça-feira, 20 de outubro de 2009

A mulher que eu amo> Autor: Damião metamorfose.


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A mulher que eu amo é sem limites,
Quando a vida é ciclone ela é a brisa.
Se o mundo é diviso e tem fronteiras,
Ela é sem fronteira e sem divisa.
Se eu preciso de um tempo mais preciso,
Até mesmo no tempo ela é precisa.
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No amor ela manda e exorciza,
Vira a cama do avesso e acha o ponto.
Que me vira do avesso e dar acesso,
Do encaixe perfeito em contraponto.
Desse ponto eu não contei a metade...
Da metade, a metade eu não te conto.
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Esse jogo do amor nos deixa tonto,
Boca a boca em um mesmo objetivo.
Olho a olho mirando o mesmo alvo,
Corações bombeando o sangue ativo.
E o desejo que é mutuo nos convida...
A fazer o que nos faz sentir vivo.
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Nosso amor acontece sem motivo,
Sem motivo é motivo pra se amar.
Não existe o impede e ninguém pede,
Nem se mede a medida, só se dar.
Nós doamos e nos damos sem medida,
Sem ter hora e nem pressa pra acabar.
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A denuncia perfeita vem do olhar,
O lugar não importa a gente sai.
A procura de um ponto e já no ponto,
Corpo e alma desnuda que se atrai.
Sintonia em perfeita sintonia,
Imanizada a mente não se esvai...
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A mulher que eu amo nunca trai
E se trai é só com palavras vã.
Seu caráter é acima do normal,
O seu nível supera qualquer clã.
Não é santa porque peca comigo,
Um pecado gostoso ao qual sou fã.
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Ela foi ontem, hoje e amanhã,
Também será a diva que me inspira.
É com ela que eu enfrento a fúria,
A penúria, a inveja e a mentira.
Se Deus deu esse amor, a Deus pertence,
O que é dado por Deus, só ele tira.
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Num delírio o delírio em si delira,
Arco íris se fora em nosso espaço.
Tempestade se faz em nossas vias,
Nossos corpos transpiram no mormaço.
E o cansaço que não cansa descansa,
Lentamente adormece por cansaço.
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Seu abraço me prende feito um laço,
Que desperta o amor, mas não aperta.
Sua boca me afoga e não sufoca,
Nem me impede emergir na hora certa.
A mulher que eu amo ora é ingênua...
Ou se faz, Por sagacidade esperta.
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Nosso amor deixa o mundo à porta aberta,
Quando um mundo de amor se manifesta.
Reabrindo a cortina a luz do mundo,
Esse mundo, essa luz que nos infesta.
É um mundo em três mundos que é passado,
É presente... E o futuro? A hora é esta.
*
A mulher que eu amo fica em festa,
Põe-se a cama e deixa a mesa pronta.
Ignorando as leis da gravidade,
Ávida, leve e pronta se desmonta,
Isto é, zero vírgula de um por cento,
Cem por cento, eu ou ela a ninguém conta...

V... M... A... V... , eu te amo.









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