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Extraído de um poema da poetisa: Vitória Sena.
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Nos caminhos do Destino,
meu destino vou seguindo.
Seguindo vou conhecendo,
conhecendo e descobrindo.
Descobrindo vou crescendo,
conhecendo e aprendendo,
Aprendendo e emergindo.
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Emergente eu vou subindo
Subindo o que eu não subia.
Transformando o que era pouco,
Tão pouco que eu nem sabia.
Sabendo vou transformando,
Transformando eu vou mudando,
Vou mudando a cada dia.
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A cada dia a poesia,
A poesia me inflama.
Inflama e me faz crescer,
Crescer consorte a quem ama.
Quem ama busca o melhor,
O melhor não o pior,
Pior é viver sem chama.
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A chama de quem declama,
Declama o ultimo ato.
O ato de alguém que busca,
a busca sem desacato.
O desacato a si mesmo,
Mesmo quem não vive a esmo,
Esmo que não seja um fato.
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Um fato é ser abstrato,
Abstrato ignorante.
Ignorante e vazio,
Vazio vil e arrogante.
Arrogância leva ao nada,
O nada é uma escada,
Escada sem diamante.
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Diamante é tão brilhante,
Tão brilhante e valioso.
Valioso é o saber...
Saber que é duvidoso.
Duvidoso é um ser mesquinho,
Mesquinho é o único caminho,
Caminho largo e rochoso.
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Rochoso é tão perigoso,
Perigo é se perder.
Perdido não vai voltar,
Voltar sem ver, nada a ver.
Ver o caminho a seguir,
Seguir no erro é ruir,
Ruir em vida é morrer.
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Morrer pra que se viver,
Viver na direção certa.
Certo que ousou lutar,
Lutar mesmo em hora incerta.
Incerto é uma utopia,
Utópico é ser maioria,
Maioria não liberta.
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Liberdade é porta aberta,
Aberta e livre do medo.
Medo que as pessoas sentem,
Sentem e guardam segredo.
Segredos que eram guardados,
Guardados e censurados,
Censura gera degredo.
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Degredo é um arremedo,
Arremedo é imitação.
Imitação é um erro,
O erro é contravenção.
Contravenção eu não faço,
Não faço o uso do braço,
Com braço, abraço um irmão.
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Um irmão de coração,
De coração, não um polha.
Polha e censura eu não quero,
Quero que plante e que colha.
Colha o ser livre e amigo,
Amigo eu levo comigo,
A liberdade de escolha.
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