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Eu não entendo por que
Parte da população.
Deixam de morar no Sitio,
Com medo da solidão.
Sabendo que na cidade
Não tem paz nem qualidade
De vida pra o cidadão.
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Seja em casebre ou mansão,
Apartamento ou sobrado.
Quem era livre no campo,
Passa a viver enjaulado.
Mora em meio a tanta gente,
Vizinho ao lado e na frente
E continua isolado.
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Isso me deixa intrigado,
Pois quem procura carinho.
E deixa o Sitio por que
Tem medo de ser sozinho.
Tranca a alma e o coração,
Nega um aperto de mão
Ou um abraço em seu vizinho?
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Para mim é ser mesquinho,
Pois quem teme a solidão.
Usa as armas da amizade,
Tem Deus como proteção.
E abre as portas do peito
Para o encaixe perfeito
Do amor em seu coração.
*
Mas quem nega a compaixão,
Amor, solidariedade...
O prazer de um: Bom dia!
As delicias da amizade.
Pra viver se escondendo,
Será que está sabendo
O que é solidão de verdade?
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Porque eu moro na cidade
E zelo cada vizinho.
Sempre abraço ou cumprimento
Quem encontro em meu caminho.
Todo dia eu faço amigo
E nem que eu queira, eu consigo
Ficar um dia sozinho!
*
E sonho com um cantinho
No Sitio, dentro do mato.
Onde exista muito verde
E água limpa no regato.
Longe da poluição,
Violência, e, a “escravidão”
Da gravata e do sapato...
*
Então aceite esse fato
E pare de ser sozinho.
Dê um bom dia! Pro mundo,
Abrace e beije o “vizinho”
Tenha Deus no coração,
Livre-se da solidão,
Dê e receba carinho!
*
Fim.
Damião, ótimo poema, muito bem elaborado. Ninguém é uma ilha, mas tem gente que de tão inpressionado com o seu próprio umbigo se isola e não existe para mais ninguém. bjs
ResponderExcluirÓtimo meu amigo Damião lindo cordel e um blog muito bem elaborado parabéns!!! Já virei seguidor Carlos Aires
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