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Foto extraída do Google
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Salve o anônimo José
E a sua anônima Maria.
Que vão juntos todo o dia
A um exercício de fé.
Depois de um magro café
E antes de o chão ficar quente.
Eles sepultam a semente,
Na terra umedecida
Pra colher o grão da vida
Que vira o pão dessa gente!
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Salve o humilde servente,
Que traça areia e cimento.
Constrói casa, apartamento...
E mora no barraco em frente.
Quando o seu filho inocente
A Ele vem perguntar.
Quando é que vamos mudar
Pro prédio que o senhor fez?
Ele diz: a nossa vez
Filho, um dia vai chegar...
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Povo que insiste em lutar
Com dignidade e decência...
Sejam os que têm paciência
Ou os que não saber esperar.
Lulas e Zés Alencar
Que honram a nossa bandeira.
Raça humilde e hospitaleira,
Nobre miscigenação.
Que eu grito a todo pulmão
Brava gente brasileira!
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