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A arte imita a vida
Diz o antigo ditado.
Pode o que nos inspira
Ser uma visão do passado
Ou um mistério futuro
Que inda não foi desvendado?
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Já vi filme e seriado,
De tubarões e baleias...
Sobre tesouro escondido,
Calabouços e cadeias.
Das profundezas da terra...
De até duas luas cheias!
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Contos de lindas sereias,
Com o seu lindo cantar.
Enfeitiçando os que ouvem
E os levando ao alto mar.
Seduzindo em um mergulho
Para nunca mais voltar!
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Devo eu acreditar?
Na fértil imaginação.
Do escritor cineasta
Ou teatrólogo em questão.
Que sua cria é um esboço,
Um aviso, uma visão...
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O fato e que a inspiração
Vem com som, luz e imagem,
Colorida, preto e branco,
Matiz real e miragem...
E ai de quem impedir
Quando ela pede passagem!
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Antes que eu fale bobagem
E o texto fique alongado
Faço um resumo para
Encurtar o meu recado.
E vou pra praia da lua
Um lugar pouco habitado!
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Porque lá foi encontrado
Antes da putrefação.
Um animal surreal
Que chamou muita atenção.
Quem viu e fotografou
Teve essa confirmação!
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O animal em questão
Pasmem, era uma sereia!
Bem diferente daquelas
Que o cabelo serpenteia.
Porque a parte humana era
Digamos... Um pouco feia!
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Portanto agora creia
Quando alguém lhe contar...
Que as sereias existem,
Em água doce ou no mar.
Pois é a pura verdade
Duvida? Vá pesquisar!
*
Tudo vai se revelar
Um pouco e em cada parte.
Na terra, no mar, no ar...
Na lua, no sol, em marte...
É a arte imitando a vida
E a vida imitando a arte!
*
Fim.
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