terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Eu ainda era menino,
Nas bocas de noite eu ia.
E um amigo meu lia,
Estorias de Virgulino.
Reis,principes e vitalino,
Mitos de estranho ser.
Que dava gosto de ver,
Gerois,princesas e intriga.
O cordel é moda antiga,
Que não vai envelhecer.


Eu já li de quase tudo,
Isolda e principe calais.
Sobre gente e animais,
Se pego um não desgrudo.
Nessa hora eu fico mudo,
Nem venha me interromper.
Se tu insistir vai ver,
Como se arruma uma intriga.
O cordel é moda antiga,
Que não vai envelhecer.

Eu não tinha o dinheiro,
Então pegava emprestado.
Lia com muito cuidado,
E devolvia ligeiro.
Quando comprei o primeiro,
Foi um extase de prazer.
Hoje eu faço pra vender,
Quem me conheçe que diga.
oOcordel é moda antiga,
Que não vai envelhecer.

É nesse mágico folheto,
Com capa xilografada.
As vezes mal acabada,
Escrita em branco e preto.
Mais ao abrir eu prometo,
Surpresas você vai ter.
E se tu não souber ler,
Pede ao um amigo ou amiga.
O cordel é moda antiga,
Que não vai envelhecer.

Quando a feira eu ia,
Sem levar nenhum trocado.
Meu pai ficava arretado,
Quando um folheto eu pedia.
Mais o velho não podia,
M meu pedido atender.
Só levava o de comer,
Primeiro era a barriga.
O cordel é moda antiga,
Que não vai envelhecer.


Uns dez mil titulos já vi,
Desde os tempos de criança.
Inda guardo na lembrança,
As hitórias que eu li.
O meu tambem escrevi,
Mais pesquisei pra saber.
Como havia de fazer,
Para evitar fadiga.
O cordel é moda antiga,
Que não vai encelhecer .

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