*
Em aula de medicina,
Com mais de vinte estudantes.
Disse o medico professor...
Aos outros principiantes.
É hoje que eu quero ver
Porque nós vamos fazer,
Dois testes muito importantes.
*
Por isso preciso antes,
Falar com exatidão.
Um é pra perder o nojo,
O outro pra ter atenção.
Vou mostrar para vocês,
Depois quero um por vez,
Repetindo a mesma ação.
*
Pos uma luva em cada mão,
Se aproximou de um defunto.
Chamou todos os alunos,
Para ficarem bem junto.
E disse: vejam o que faço,
E façam sem embaraço,
Um a um, não em conjunto.
*
Ai despiu o presunto
E sem nenhum sacrifício.
Enfiou o dedo médio,
No ânus ou orifício.
Cheirou o dedo e lambeu,
Façam todos como eu,
Isso faz parte do oficio.
*
Mesmo achando um suplicio,
Todos fizeram também.
Pois se nenhum desistiu,
Vamos fazer que é que tem?
Todos lamberam e cheiraram
E no final perguntam
E ai doutor, fomos bem?
*
O doutor não fez desdém
E disse: sem gozação.
Quanto ao nojo, foram ótimos,
Mas não prestaram atenção...
E por serem descuidados,
Todos estão reprovados,
Vou-lhes dizer à razão.
*
Segurei-o com uma mão,
E com a outra introduzi.
Quando fui levá-la a boca,
Fui rápido e a inverti.
Essa mão que está suja,
Não foi ela a dita cuja,
Que eu cheirei e lambi.
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