sábado, 30 de abril de 2011
Recomeçando...
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Pra que matuto quer celular? * Autor: Damião Metamorfose.
*
Moro no meio do mato,
Em uma grota da serra.
Como o que colho da terra,
Sou um matuto de fato.
Mas dei uma de gaiato,
E inventei de comprar.
Um invento espetacular,
Que promete o mundo em casa.
Mas o peste só me atrasa...
Escute o que vou contar!
*
Eu comprei um celular,
Que tem câmera digital.
Display tridimensional,
Que chega a encandear.
Na hora de carregar
A bateria arreada.
Passa um dia na tomada
E mesmo assim não carrega.
Sem bateria, não pega,
Com, não faz uma chamada.
*
Mais parece uma piada,
O celular que eu comprei
E que ainda não usei
Da forma mais adequada.
À noite a luz apagada
Ou se a energia acabar.
Ele pode me ajudar,
Porque tem uma luzinha
Clareia a casa todinha...
Só não serve pra falar!
*
Tento encontrar um lugar,
Pra ter sinal na antena.
Senão nem com a gangrena
Vai ter linha pra eu ligar.
Outro dia eu fui filmar,
Com a câmera que ele tem.
Na hora foi tudo bem
E eu pensei, vai ficar bom.
Mas depois ficou sem som
E não mostrava ninguém!
*
O meu celular também
Tem rádio e mp3.
Liga-se um de cada vez,
Difícil é ouvir alguém.
A voz: parece do além
Ou de outra dimensão.
E a sua televisão,
Três polegadas, de plasma.
Só tem chiado e fantasma,
Imagem que bom, tem não!
*
Tem dois chips e um cartão
De memória, com dez mega.
Mas o infeliz não pega
Nem com a reza do cão.
Quando eu faço a ligação,
Ele começa a chiar.
Na hora que eu me enfezar
Eu vou quebrar esse puto.
E saber por que matuto,
Cisma de ter celular.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Uns segundos de prazer * Autor: Damião Metamorfose.
*
Eu cresci vendo os meus pais
Cheirar rapé e fumar
Cachimbo e também mascar
Fumo, e, os achava normais.
Esses vícios são mortais,
Mas na minha meninice.
Eu fiz tudo que é doidice,
Pra hoje poder dizer:
São segundos de prazer,
Pra sofrer mais na velhice!
*
Se a minha mãe me visse
Fumando, nada dizia.
Meu pai fazia e acendia
Pra mim, veja a maluquice.
Todos achavam tolice,
Ter outro comportamento.
Só que hoje, nesse momento,
Deixei, não quero saber.
De uns segundos de prazer
E uma vida em sofrimento!
*
Não estou mais cem por cento,
Mas vou me recuperar
Foi difícil, pra parar
De jogar fumaça ao vento.
Ter saúde é o meu intento
Isso supera a vontade.
E que se dane a saudade,
Desse maldito lazer.
E os segundos de prazer
Que roubaram a mocidade!
*
Quando eu tiver mais idade
Vou pagar por esse vicio.
Sorte se esse estropício
Não me roubar à metade.
Com muita força e vontade,
Eu encontrei a saída.
Consegui mudar de vida,
Se Deus quiser vou vencer.
Os segundos de prazer
Pra ganhar uma sobrevida!
sábado, 23 de abril de 2011
Damião Metamorfose...
*
Ele foi perseguido pela fome
Que cobiçava suas venturas,
Mas seu sonho prosseguia
Ganhando altura,
Num vôo solo, num vôo único,
Abrindo as asas com tal bravura.
*
Como uma águia voou bem alto...
E nesse vôo inusitado
Desfez barreiras, criou seu mundo,
Driblando dores em céus nublados,
Sem vacilar nem um segundo.
*
Nunca temeu a tempestade,
Seguir os sonhos era seu fim,
Jamais perdeu a majestade,
Feito Rei seguia assim,
Ao não da vida, dizia sim!
*
E quando o tempo se fez presente
Pesando o corpo, marcando a alma,
Baixou o vôo com muita calma,
Jorrou dos olhos gotas de lagrima,
Em fogo ardente, sobre um carvalho,
Jogou seu corpo em arremesso,
Voltou das cinzas, num recomeço.
*
Hoje ele vive pelo
Mundo desbravando almas
A afagando as feridas,
Resgatando a calma,
Construindo pontes
Sobre os abismos
Por onde passa
Como um peregrino,
Ele é Homem e menino,
Sua marca registrada
*
E tua palavra
É bálsamo que alivia,
A fala de quem cala
O que está a sufocar,
Ao revelar o que é belo,
Tudo o que há de sincero...
Que todo tempo é o de amar!
*
È Poeta que canta as dores,
Encanta os amores...
És das cores, o matiz...
És o sábio e o aprendiz!
Tua alma imaculada
Morre e nasce a cada dia
Permanecendo imortalizada
Em tua poesia!
***
Eu Te Amo...
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Adelaide...
quinta-feira, 21 de abril de 2011
A cura pra solidão * Autor: Damião Metamorfose.
*
Eu não entendo por que
Parte da população.
Deixam de morar no Sitio,
Com medo da solidão.
Sabendo que na cidade
Não tem paz nem qualidade
De vida pra o cidadão.
*
Seja em casebre ou mansão,
Apartamento ou sobrado.
Quem era livre no campo,
Passa a viver enjaulado.
Mora em meio a tanta gente,
Vizinho ao lado e na frente
E continua isolado.
*
Isso me deixa intrigado,
Pois quem procura carinho.
E deixa o Sitio por que
Tem medo de ser sozinho.
Tranca a alma e o coração,
Nega um aperto de mão
Ou um abraço em seu vizinho?
*
Para mim é ser mesquinho,
Pois quem teme a solidão.
Usa as armas da amizade,
Tem Deus como proteção.
E abre as portas do peito
Para o encaixe perfeito
Do amor em seu coração.
*
Mas quem nega a compaixão,
Amor, solidariedade...
O prazer de um: Bom dia!
As delicias da amizade.
Pra viver se escondendo,
Será que está sabendo
O que é solidão de verdade?
*
Porque eu moro na cidade
E zelo cada vizinho.
Sempre abraço ou cumprimento
Quem encontro em meu caminho.
Todo dia eu faço amigo
E nem que eu queira, eu consigo
Ficar um dia sozinho!
*
E sonho com um cantinho
No Sitio, dentro do mato.
Onde exista muito verde
E água limpa no regato.
Longe da poluição,
Violência, e, a “escravidão”
Da gravata e do sapato...
*
Então aceite esse fato
E pare de ser sozinho.
Dê um bom dia! Pro mundo,
Abrace e beije o “vizinho”
Tenha Deus no coração,
Livre-se da solidão,
Dê e receba carinho!
*
Fim.
terça-feira, 19 de abril de 2011
O Amor...
domingo, 17 de abril de 2011
A senha * Autor: Damião Metamorfose.
*
Nosso amor não tem grilhões nem amarras,
Um é preso ao outro por amor.
E o assedio não tem código de barras,
Nosso coito não tem gritos de dor.
*
Eu te agarro e te sugo a fina flor
Rejeição não existe em nossos toques.
E as voltagens dos toques não dão choques,
Dão mais êxtase, no ápice, mais calor...
*
Não se sabe se o fim é o começo
Ou o fim do começo pelo avesso
E em silêncio um diz: vem e o outro... Venha.
*
Nesse vai e vem, nós vamos em frente,
Ontem, hoje, amanhã, eternamente...
Somos feito um pro outro, essa é a senha.
sábado, 16 de abril de 2011
Faceiro...
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Enquanto durar...
terça-feira, 12 de abril de 2011
Não é o meu país * Autor: Damião Metamorfose.
*
Foto extraída do google, encontrada no blog: Arquivo 68.
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Inspirado na musica O meu país, Autores: Livardo Alves, Orlando Tejo e Gilvan Chaves.
*
Nosso o povo é feliz com pouca renda,
E o que ganha às vezes o outro toma.
Só que o rico vive numa redoma,
De um blindado que tem por encomenda.
Que os políticos trabalham com uma venda,
E os aumentos só vem para a matriz.
Índio, negro, mendigo e meretriz...
São a escória dessa sociedade.
Um pais com essa desigualdade,
Com certeza não é o meu país.
*
A policia bate nos inocentes,
O poder patrocina bandidagem.
No congresso impera a malandragem,
Não conheço um sem antecedentes.
Jogam lixo, poluindo as nascentes,
Na TV ,um falsário vem e diz:
Nosso povo está bem mais feliz...
Novamente eles saem triunfantes.
Um país com tantos burros falantes,
Com certeza não é o meu país.
*
Roubam a verba que é para educação,
E a saúde continua precária.
Muita gente inda morre de malária,
Por descaso e má administração.
Quando é copa do mundo a seleção,
Bate record de ibope em rede x.
A imprensa se cala e nada diz,
Sobre roubos e mortes a luz do sol.
Se esse é o país do futebol,
Com certeza, não é o meu país.
*
O Brasil bate record em produção,
De corruptos,mentira ,hipocrisia.
Cá embaixo o pão de cada dia,
Tá escasso e dando má digestão.
Se orgulham da globalização,
E nas milícias bazucas e fuzis.
Sendo usados por caras imbecis,
Traficantes de coca,crack e maconha.
Se esse é o pais dos sem vergonha,
Com certeza não é o meu pais.
*
Um pais que promete moradia,
Mais só vejo aumentar os sem tetos.
Com milhões e milhões de analfabetos,
Onde a dengue inda faz epidemia.
Um pais do futuro, quem diria,
As crianças morrem em guerras civis.
Um pais que inocenta um juiz,
Pro safado roubar de ponta a ponta.
Se esse é o pais do faz de conta,
Com certeza não é o meu pais.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O poeta é uma caixa de surpresas * Autor: Damião Metamorfose.
*
Plantas têm: caule, flor, folha e raiz
E os seus frutos precisam ter sementes.
Para serem fecundadas no solo,
Resistindo estiagens e enchentes.
Meu intento também é fecundar
Boa parte do mundo, com repentes.
*
As estrofes compostas são presentes
Cada verso é um membro do composto.
Cada estilo é um tiro no espaço
Na intenção de atender a qualquer gosto.
E o poeta que desrespeita as regras
Do Cordel, rema no sentido oposto!
*
Tento sempre em meus versos por bom-gosto,
Basta só acrescer um instrumento.
E o refrão pode se criar de um mote
Ou até inventá-lo no momento.
Se o poeta é uma caixa de surpresas,
Mais surpresa é o que vem do pensamento!
*
Se o poeta tem bom conhecimento,
Desse dom que Deus deu, usa pro bem.
E não perde o seu tempo arquitetando,
O ataque pra denegrir alguém.
Se o Orkut só tivesse Poetas,
Não sumia o Orkut de ninguém!
*
O verdadeiro poeta também
Tem seu brilho na hora de expressar
Sentimentos, que afloram da alma
E também todos têm seu linguajar.
No cordel, somos todos parecidos,
Diferentes, na forma de pensar!
*
Tem poeta que basta decorar
Sai mostrando e dizendo: esse é de graça.
Vai ao bar e recita pros pinguços,
Ganha em troca uma dose de cachaça.
Eu não sei ser metido ou convencido,
Vaidade pra mim é uma desgraça!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Um mini Cordel Sem nexo * Autor: Damião Metamorfose.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Eu preciso ...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O que é globalização? * Autor: Damião Metamorfose.
*
Fizeram essa pergunta
Que caiu na redação.
Não lembro se em um concurso
Ou uma avaliação.
Ou foi num vestibular?
Não lembro, mas vou falar
Quem fez a dissertação!
*
Foi o menino Tião,
O que melhor respondeu.
E o professor quase morre
Quando abriu a folha e leu.
Porque o jovem Tião
Escreveu na redação,
Globalização sou eu!
*
Será que ele entendeu?
O professor matutou...
Ou será por desaforo?
Mas Tião nunca falhou...
Sempre foi muito educado,
Na classe é o mais aplicado,
Será que ele surtou?
*
Alguma coisa mudou
E eu preciso saber.
Vou perguntar ao Tião
Pra vê se posso entender.
Porque se Ele escreveu,
Globalização sou eu,
Qual nota Ele pensa em ter?
*
Tião tu podes dizer
O que você entendeu.
Sobre a pergunta em questão
E por que foi que escreveu
Que era a globalização?
E o Tião disse: pois não,
Levantou-se e respondeu...
*
O meu pai é um Judeu,
Minha mãe é do Sudão.
Casaram-se na Turquia,
Lua de mel no Japão.
E eu que fui gerado lá,
Nasci lá no Canadá,
Depois vim cá pro Sertão!
*
Esse lápis em minha mão
Um legitimo coreano.
Meu tênis é japonês,
O boné, americano.
Minha camisa é da Espanha,
A calça é da Alemanha
E os óculos: é italiano.
*
O meu sotaque é baiano,
Mas nunca fui à Bahia.
Meu celular brasileiro,
Mas tem tecnologia.
Da Índia e do Japão,
Do Paraguai e do João
Que trouxe pra mim um dia...
*
Enquanto a classe assistia
A aquela explicação.
O professor deu um dez
Para o menino Tião.
Também não tinha outro jeito
Assim até eu aceito,
Que eu sou globalização!
*
Fim.
domingo, 3 de abril de 2011
O amor em seu último ato...
sábado, 2 de abril de 2011
Homenagem a Zeca Alexandre * Autor: Damião Metamorfose.
*
José Venâncio da Costa,
Homem de vários talentos...
Nasceu no primeiro dia
De Abril de mil novecentos.
O ano foi vinte e cinco,
Isso é verdade, eu não brinco
Nem jogo palavra aos ventos!
*
Passou por vários momentos
Sofridos, na mocidade.
Porém o pior de todos
Que Ele nem guarda saudade.
Foi quando órfão se viu
No dia que o pai partiu
Daqui para a eternidade.
*
Com oito anos de idade,
Sentindo a dor da partida.
Ele teve que enfrentar
A fase pior da vida.
“Ser arrimo de família”,
Sustentar casa e mobília,
Remédio, roupa e comida...
*
Criança frágil e sofrida,
Porém não se intimidou.
Ao ver o mundo sisudo
Que a orfandade deixou.
Botou a enxada nas costas
Saiu atrás das respostas
E uma a uma Ele encontrou!
*
Trabalhou, negociou,
Foi trocador de animais.
Na sua árdua rotina,
Não tinham dias iguais.
Foi “profeta” por dois anos
E depois mudou seus planos,
Profecia não quis mais.
*
Fez votos matrimoniais
E doze filhos nasceram.
Desses se criaram cinco,
Os outros sete morreram.
Aos vinte e seis de idade
Comprou uma propriedade
E ali, seus filhos cresceram.
*
Todos também conheceram
A dor da separação.
Quando viram a mãe querida
Partir no negro caixão.
Mas esse nobre senhor,
Bateu de frente com a dor,
Buscando a superação!
*
Com a segunda união
E com mais maturidade.
Nasceram mais cinco filhos
Selando a felicidade.
E já reinava a fartura,
Em gado e agricultura,
Tempos de prosperidade.
*
Usando a criatividade,
Investiu em vaquejada.
Mesmo com os prejuízos
Que tinha com a boiada.
No alto oeste do Estado,
A sua festa de gado
Todo ano era sagrada.
*
Na cidade fez morada,
Mas tem um pé no roçado.
Jamais consegue esquecer
A sua paixão por gado.
Com oitenta e seis anos,
Feito um menino faz planos,
Apesar de está cansado.
*
Meus parabéns meu prezado
Zeca, por tão linda idade.
Também por ser quem tu és,
Sem luxo e sem vaidade.
Seu amigo Damião...
Deseja amor e união,
Saúde e felicidade...
Deus te ilumine * Autor: Damião Metamorfose.
*
Na primeira vez que nos encontramos,
Casualmente rolou uma atração.
Na segunda nós nos aproximamos
Obedecendo a voz do coração.
*
Na terceira brotou uma paixão,
Simultânea e não deu pra controlar.
Esquecemos o tempo e a razão,
A emoção nos convidou pra ficar.
*
Ignoramos as leis da gravidade,
Ora lentos devido à ansiedade,
Pulsação ofegante e mais calor.
*
Foi à noite mais linda e de prazer
E é por isso que eu venho te dizer,
Deus te ilumine sempre meu amor!
Te amo nega... Deus te ilumine sempre
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Quem sou eu? * Autor: Damião Metamorfose.
*
Baseado em uma crônica de: Luiz Fernando Veríssimo
*
Nesta altura da vida,
Eu já não sei mais quem sou.
Se já era complicado,
Agora é que complicou.
Depois que um analista
Calmamente me explicou...
*
Vejam o que ele falou
De forma bem convincente.
Ele disse: que na loja
Onde eu compro, sou cliente.
No restaurante um freguês,
Nos correio, remetente.
*
No hospital, sou paciente,
Se ouvir rádio, eu sou ouvinte.
Na receita federal
Eu sou um contribuinte.
Viajando eu sou turista,
Mendigando, eu sou pedinte.
*
Se eu for homem de requinte,
Vão me chamar de grã-fino.
Morando em casa alugada,
Não passo de um inquilino.
Se não cumpro sou moleque,
Fazendo o mal, sou malino.
*
Com dez anos, sou menino,
Com cinquenta, sou senhor.
Para o dono do mercado,
Eu sou um consumidor.
Se eu não pagar os impostos,
Eu sou um sonegador.
*
Se eu votar, sou eleitor,
Se eu revendo, muambeiro.
Em um comício, eu sou massa,
Na condução, passageiro.
Se não pago, inadimplente,
Que é o mesmo caloteiro.
*
Se eu nunca tiver dinheiro,
Me chamam de pé rapado.
Na rua eu sou pedestre,
Mas se eu for atropelado,
A imprensa chama: a vitima,
O povão, o acidentado.
*
Se eu vendo algo importado,
Contrabandista, que horror.
Se eu compro ou leio um livro,
Sou chamado de leitor.
Espectador para o ibope,
TV, telespectador.
*
Já encerrando, o doutor
Disse, em tom bem compassado.
Ao morrer, tu és defunto,
Presunto, extinto ou finado.
Caso você seja espírita,
É só um desencarnado!
*
Pesei que tinha encerrado,
Mas ele ainda acresceu.
Para os políticos você
É um imbecil, entendeu?
Ai disse o que eu devia
E eu não sei mais quem sou eu...
*
Fim